Leiria, 26 de fevereiro
de 2021
Caro
Francisco Rodrigues Lobo
Espero que se
encontre bem nesse novo mundo, que já deve conhecer, pois já aí vive há cerca
quatrocentos anos. Deve sentir-se um herói português junto de D. Afonso
Henriques, Pedro Álvares Cabral e entre outros.
Vou informá-lo
de como estão as coisas por Leiria. A cidade evoluiu muito e também a população.
A praça, que hoje tem o seu nome, tem restaurantes e lojas à volta, e continua
muito bonita. Por ter sido muito importante na cidade, fizeram uma estátua, em
sua homenagem, na Praça Rodrigues Lobo, e também fizeram uma escola com o seu
nome, onde a minha irmã já andou e de que gostou muito. O ensino melhorou e
agora as crianças podem aprender, estudar e a fazer poemas.
Vou-lhe falar de um
poema que escreveu “Vai o rio
de monte a monte, Como passarei sem ponte?”. Eu gostei muito deste
poema por ser simples e engraçado. Queria dizer só uma última coisa, a
inteligência humana desenvolveu-se muito e com isso desenvolveram-se aparelhos, máquinas, veículos a motor e muitos
mais.
E agora vou-me
despedir do senhor, espero que chegue a ler esta carta que eu fiz para si.
Os meus abraços
Alexandre Ferreira
P.S. Se encontrar o senhor Raúl Faustino de Sousa, que
também viveu em Leiria e é meu tio, gostava que lhe mandasse um abraço.
Nº 3, 7ºF
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